
Umas das coisas que mais chamou a atenção na recente entrevista do promotor público Odair Tramontin na TV Informe é o fato que o Novo analisa fazer coligação na eleição do ano que vem em Blumenau. Não que fosse proibido pelo estatuto da sigla, mas essa não era uma discussão corrente em eleições adas. 3t6v5q
O Partido Movo diminuiu muito sua bancada federal na eleição de 2022, que fez com que não tenha tempo de televisão e nem a obrigatoriedade de ser convidado para debate em tvs e outros veículos de imprensa que promovam.
Tramontin defende uma chapa majoritária competitiva, mas deixa claro que não é qualquer aliança que será feita.
E aí começa uma leitura sobre possibilidades e uma informação.
A informação é que o Novo tem conversado com o deputado estadual Egídio Ferrari (PTB) e o vereador Professor Gilson (Patriota), cujos partidos tem tudo para se fundirem ou formarem uma Federação. Seria uma coligação expressiva em termos da liderança que Egídio e Gilson tem hoje, mas com uma estrutura partidária que pouco agrega. Numa eventual coligação, Professor Gilson poderia parar de vice de Tramontin.
É o perfil que querem, partidos de direita e políticos sem nenhuma mácula.
Fora estes dois nomes da informação acima, vejo que não sobra partido e nem ninguém, a partir do perfil desejado por Tramontin e o Novo. PSD e União Brasil fazem parte da base governista de Lula (PT), como o MDB, que está aliado ao PSDB e outros partidos com o projeto de Mário Hildebrandt (Podemos).
Resta o PL, partido de Jair Bolsonaro e Jorginho Mello. Conversas já foram feitas, mas não vejo qual o interesse que o governador teria em turbinar uma candidatura do Novo em Blumenau e turbinar um provável futuro candidato ao Governo.
Confira a fala de Odair Tramontin sobre as coligações.
O Novo de olho nos velhos , a muito tempo atrás falei que isto iria acontecer , muitos duvidaram , começou …