
Vira e mexe, tem “arranca-rabo” entre as entidades empresariais e alguns vereadores de Blumenau, normalmente ganhando visibilidade quando o Legislativo se movimenta para criar cargos ou criar algum benefício para os parlamentares. 696xo
No sábado de Carnaval, a assessoria de imprensa da ACIB mandou uma nota à imprensa, em nome das entidades que formam o Conselho das Entidades de Blumenau – ACIB, AMPE, CDL, Intersindical, OAB e SOMAR Vale Europeu – criticando a proposta da atual Mesa Diretora da Câmara para criar seis novos cargos comissionados e melhorar o salário de um grupo de cargos comissionados.
O atual presidente da Câmara, Aílton de Souza, o Ito (PL), é um dos vereadores que mais tem feito embate com essas entidades, desde antes de assumir o comando do Legislativo.
Na legislatura ada, foi ele quem encaminhou um requerimento com pedido de informações para a Prefeitura, além de uma denúncia para o Tribunal de Contas, questionando os benefícios fiscais que ajudaram a construir a sede da associação empresarial de Blumenau.
É histórico, em Blumenau. As entidades não dialogam com a Câmara e a Câmara não dialoga com as entidades. Há uma aproximação com o Executivo, mas não entre eles. É muito raro ver alguém das entidades presentes nas sessões ou nos debates sobre pautas que tramitam no parlamento, assim como é raro ver convites para que os vereadores participem de reuniões com as lideranças destas entidades, assim como chamamento para que essas lideranças discutam pautas importantes para o município.
Perde a cidade.
Câmara nada produz , não gera riquezas.
Empresários produzem , geram riquezas e impostos .
Impostos sustentam quem não gera riquezas .
Difícil convivência, quem nada produz , gasta o dinheiro de quem produz e ainda não tem relacionamento . Claro que quem gera riquezas paga indiretamente quem não gera riquezas , porque se fosse opcional , quem gera riquezas , jamais pagaria aqueles que nada geram , ou pior , geram despesas .
Ficou meio Dilma , mas para um bom entendedor , fica fácil .
O presidente Ito começou muito bem seu mandato falando de economia e tentando avançar na pauta da sede própria da Câmara. Mas, pelo que parece, só jogou para torcida. A criação e adequação desses cargos, gera o mesmo impacto financeiro do aluguel da sede atual.