
A equipe da Secretaria de Promoção da Saúde (Semus), por meio da Policlínica Lindolf Bell, organiza um mutirão de prevenção e combate ao câncer de pele. O evento ocorre em alusão à campanha nacional ‘Dezembro Laranja’, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), no sábado, dia 2, das 8h às 15h, na sede da Policlínica, que fica na Rua 2 de Setembro, 1.212, bairro Itoupava Norte. 6uu12
No total, as 150 senhas serão distribuídas no período matutino, a partir das 7h, e todos os participantes, inclusive os excedentes ao número de senhas, serão acolhidos por enfermeiros e, se apresentarem lesões suspeitas de câncer, arão por um médico dermatologista no dia. “O o se dará por demanda espontânea durante todo o sábado e, em caso de lesão suspeita, o usuário será encaminhado ao Ambulatório de Cirurgia para a realização da biópsia”, afirma a coordenadora da Policlínica, Marlene Feldhaus.
Quem deve procurar atendimento durante o mutirão
Pessoas com feridas no rosto, orelha, couro cabeludo ou no corpo (que não cicatrizam); manchas com mais de três cores, irregulares e assimétricas, que sangram com facilidade; e com pintas de crescimento rápido.
Vale lembrar que, pessoas com vitiligo, micoses, verrugas ou ceratoses seborreicas não serão contempladas durante o mutirão.
Incidência de câncer de pele no Brasil
O câncer de pele responde por 35% de todos os diagnósticos da doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) registra, a cada ano, cerca de 190 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer de pele não melanoma, tem letalidade baixa e as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença, porém, seus números são altos.
Pessoas de pele clara e que queimam com facilidade quando se expõem ao sol têm mais risco de desenvolver a doença, que também pode se manifestar em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente.
Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo.
Marlene acrescenta que, felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer de pele não melanoma. “A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples”, finaliza.
Paralelo ao mutirão
Paralelamente ao mutirão de prevenção e combate ao câncer de pele, a Policlínica Lindolf Bell terá atendimento para as consultas pendentes e previamente agendadas pelas unidades de saúde. Serão sete especialidades que terão expediente no dia 2: reumatologia, proctologia, otorrinolaringologia, endocrinologia, oftalmologia, cardiologia e neuropediatria.
Fonte: PMB
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