
A convenção nacional do PSDB aprovou nesta quinta-feira, a união da sigla com o Podemos. Em reunião com dirigentes e parlamentares tucanos de todos os níveis, o partido deu aval, por 201 votos a 2, à incorporação do Podemos à estrutura partidária do tucanato. 2y4i1y
O órgão máximo do PSDB também decidiu dar poderes à direção nacional do partido para concluir as negociações junto a dirigentes do Podemos.
Ao g1, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, disse esperar que o arranjo seja concluído e enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima semana.
Inicialmente, a cúpula tucana vinha anunciando a união como uma fusão, o que daria origem a um novo partido. Nas últimas semanas, no entanto, predominou o entendimento de que o movimento a ser feito junto ao Podemos será o de uma incorporação — quando um partido é absorvido por outro.
O instrumento foi escolhido para evitar uma disputa jurídica com o Cidadania, ao qual o PSDB está federado. Federações são uma espécie de casamento por, no mínimo, quatro anos. Embora o Cidadania já tenha anunciado que vai se separar dos tucanos, pelas regras, a aliança entre as legendas só poderá ser quebrada em 2026. O rompimento antes do prazo levaria a penalidades aos partidos, segundo a legislação.
Com a incorporação, no entanto, o entendimento de dirigentes tucanos é que o PSDB seguirá existindo e a regra seria, portanto, driblada.
O presidente do Instituto Teotônio Vilela — entidade mantida pelo PSDB —, deputado Aécio Neves (MG), projeta que a incorporação será aprovada pelo TSE até outubro. A princípio, segundo Aécio, o novo partido será chamado de “PSDB+Podemos”. Alguns detalhes do formato da união com o Podemos ainda não estão completamente fechados, segundo dirigentes. Há divergências, por exemplo, em relação à governança e ao número de urna (45 do PSDB ou 20 do Podemos).
O PSDB, que já presidiu o Brasil por duas vezes e foi o maior partido de oposição por pelo menos uma década, mas amarga a perda de importância e a debandada de suas principais lideranças. Neste ano, o PSDB perdeu dois dos três governadores eleitos pela sigla em 2022: Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco), que migraram para o PSD.
Juntos, PSDB e Podemos podem chegar a ter a sétima maior bancada da Câmara, em números atuais, com 28 deputados. A hipótese, neste caso, ocorre porque a Justiça Eleitoral permite que deputados migrem para outras siglas sem punição em cenários como esse, de incorporação de partidos.
No Senado, a nova sigla poderá se tornar a quarta maior bancada da Casa, com 7 senadores. Aécio Neves acredita que a decisão de reunir as siglas trará mais “musculatura” ao PSDB e poderá impulsionar a filiação de novos quadros.
A união entre os partidos também deverá ter direito, em 2026, à 6ª maior fatia de recursos públicos para financiamento de campanhas.
O novo partido já tem até slogan. “Radical no que importa”.
Esta incorporação tem impactos diretos em Blumenau. A Federação PSDB-Cidadania tem dois vereadores, Alexandre Matias pelos tucanos e Bruno Cunha no Cidadania. Bruno já anunciou que vai filiar-se ao MDB e Matias está em conversas avançadas com o PSD. E o Podemos tem uma vereadora, Cristiane Loureiro, que já manifestou desconforto com a incorporação, sinalizando que não ficaria na nova sigla.
Fonte: da redação, com informações do G1
Tudo isto não visa a população, visa tão somente os políticos. Estão se arrumando para terem mais direito a tempo de televisão, para exigirem mais emendas, para fazerem jus a maior volume dos recursos para campanha .
O correto seria , quem quiser ser candidato , não precisa de partido político, partidos deveriam ser extintos. Seria eleito quem recebesse mais votos , obviamente que a justiça eleitoral precisa ser alterada , efetuar alterações para que todos divessem a mesma condição em campanha .
Partidos políticos e sindicatos , dois males que o Brasil possui .